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quinta-feira, 15 de março de 2012

21 de março Dia Internacional da Síndrome de Down


Desde a aprovação da Lei de Diretrizes Educacionais – ( LDB 9394/96) que estabeleceu, entre outros princípios, o de “igualdade e condições para o acesso e permanência na escola” e adotou nova modalidade de educação para educandos com necessidades especiais, a temática da inclusão vem rendendo tanto no meio acadêmico como na própria sociedade novas e entusiasmadas discussões. Contudo ainda se observa sentidos distorcidos.          

 No ensino regular, a criança deve se adequar à estrutura da escola para se integrar satisfatoriamente, quando o correto é exatamente o contrário, deve-se mudar o sistema e não a criança. No ensino inclusivo, a escola é que deve se adequar às necessidades das crianças oportunizando integração e desenvolvimento a todos . A questão é: para se realizar mudanças no sistema é necessário antes que seus componentes estejam dispostos a elas.  Nesse momento importante onde teorias e práticas se fundamentam, falar da inclusão de portadores da Síndrome de Down, significa entender que seu grau de desenvolvimento e socialização pode ser bastante satisfatório quando os mesmos passam a ser vistos como indivíduos capazes de fazer parte de um mundo designado para habilidosos e competentes. Nesse contexto a figura do professor é muito relevante, pois ele é quem vai desenvolver as ações mais diretas no processo da inclusão, todavia há de se entender que fatores internos à estrutura  escolar, tais como a organização (administrativa e disciplinar), o currículo, os métodos e os recursos humanos e materiais da escola são determinantes para a inclusão desses alunos com deficiência. As escolas com orientação inclusiva são os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias e  a educação especializada não diz respeito aos conteúdos curriculares da escola comum: alfabetização, matemática ,etc., mas ao ensino de recursos, linguagem, uso de equipamentos , códigos que sirvam para os alunos enfrentarem as barreiras que as suas deficiências impõem à aprendizagem nas salas de aula das escolas comuns.   Novas e maiores responsabilidades surgem neste novo padrão e com ele a real necessidade de uma formação mais eclética para os professores que inclua conhecimentos teóricos específicos com fundamentos médicos, psicológicos, pedagógicos e sociológicos. Na perspectiva de respaldar proposições de mudança que possam interferir positivamente no quadro observado da nossa real condição de educadores na escola de ensino regular aberta à inclusão, é fundamental a busca de resultados positivos obtidos através de análises literárias e pesquisas de campo que preencham a lacuna entre os ideais propostos e  a prática existente nas escolas.

Sobre a Data

O dia 21 de março foi escolhido pela associação “Down Syndrome International” para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a provoca. Todo mundo tem 23 pares de cromossomos. Quem tem Down tem três cromossomos no par de número 21 (daí a data 21/03).

Referências bibliográficas

Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96

Bastos,Ana Patrícia Beltrão , Pedagoga

Wernek, Cláudia, Escritora e Jornalista


Curioidades
Gente famosa com deficiência.

Refletindo...
                                                     Tiago Pompeu Campeão de Natação

                                                                           Ator

 Kallil Assis Tavares calouro no vestibular de 2012 na Universidade Federal de Goiás

                                                                Atriz global 

                                          Henrick Melara Felippe (Foto: Edu Fortes/AAN) - Ecritor

1 comentários:

karime disse...

Parabéns pela postagem, é sempre importante ressaltar a igualdade de direitos entre as pessoas,independente das diferenças orgânicas existentes. Bjos amigaaaaa

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